segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Fragmentos de mim

De um vazio nasce a dor. A dor se expande e traz inquietação. Surge a vontade de escrever. Sufocar com tinta e papel a angústia que mata a alegria... Calar com palavras silenciosas o grito que ensurdece a alma... Sanar com a harmonia entre os vocábulos as feridas do coração. Extravasar a agonia para consolidar a paz. Organizar a desordem interior através da fluidez da realidade. A fugacidade do tempo, das pessoas, da vida... A consciência da inconstância, a plenitude do nada. O tempo passa, o vazio aumenta, a dor se esconde e a inquietação permanece.

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