A viagem dura uma hora no ferry boat. Dá pra conhecer a parte histórica da cidade em um dia tranquilamente e ainda desfrutar um pouco do clima local. Saímos de Buenos Aires às sete e meia da manhã. Chegamos a Colônia, às 8:30. A vista, ainda do barco, é encantadora.
Colônia do Sacramento vista pelo Rio da Prata. |
O vilarejo onde tudo começou fica atrás de uma muralha, o bastião de São Miguel. Logo na chegada, os visitantes se deparam com um cenário que lembra os filmes medievais. A ponte elevadiça controlava a entrada dos moradores da época.
Portão de entrada do vilarejo onde começou o povoamento do Uruguai. |
Ponte vista do alto da muralha. |
Casa portuguesa, uma das primeiras do povoado. |
Construção de arquitetura espanhola. |
A simplicidade faz de Colônia um lugar acolhedor. Flores nas fachadas, praças verdes, calmaria. A parte histórica é relativamente pequena, como disse antes, dá pra conhecer em um dia. E, talvez, justamente por isso, por sentir o tempo passar diferente, seja tão sedutor. O povo é de uma simpatia à parte, sempre com um sorriso no rosto e solícito.
O carro antigo se transformou em um mini jardim... |
Flores enfeitam as fachadas de casas e do comércio. |
Por se tratar de uma área turística, lá o comércio aceita tanto Peso Uruguaio, Peso Argentino quanto Real. O que, no nosso caso, facilitou bastante. A viagem foi em agosto, mês de inverno, e quanto mais ao sul, mais rigorosa a estação. Por isso, é bom verificar o clima antes de fazer as malas. No meu caso, levei bastante agasalho daqui do Brasil.
Bem perto do porto, onde as embarcações chegam e saem durante todo o dia, dá pra descansar admirando o Rio da Prata, ouvindo o canto dos pássaros. Pra quem curte a natureza, é tudo de bom.
Parque ao lado do porto. |